7 alimentos que fazem bem e você nem sabia

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Eu vivo me sentindo culpada de adorar comer um pãozinho de manhã, na torradeira, com aquela manteiguinha derretendo… Diz pra mim se não é uma delícia? Mas aí eu me lembro dos carboidratos e do quanto eu posso engordar ao desfrutar esses prazeres e dá uma travada. MAS NEM TUDO ESTÁ PERDIDO! Fui pesquisar por aí e descobri que há certos alimentos que achamos que nos fazem muito mal, mas PARA NOOOOSSA ALEGRIA nem são tão vilões assim.

Encontrei em um blog a nossa salvação, meninas! Roubartilhei para vocês se sentirem menos culpadas na hora que comerem aquele pãozinho… Aquele peixinho frito… Aquela ba-ta-ti-nha… Hmmmmmm!  Vamos ver essa lista de 7 alimentos que você achava que te faziam mal, mas que na verdade fazem bem à saúde. Veja só.

 

Trigo & glúten

Talvez só os xaropes com alta quantidade de frutose e os óleos hidrogenados sejam considerados mais vilões do que essa dupla. Os inimigos mortais de 10 entre 10 mulheres de dieta. Acontece que as pesquisas mais recentes apontam que alimentos com glúten, como trigo, cevada e centeio são da maior importância para a saúde, desde que (é claro) você não sofra de alergia a eles. O trigo é uma ótima fonte de fibras, vitaminas e minerais.

 

Ovos

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Eles também costumam sofrer com a fama. Dizem que ajudam a aumentar o tal “colesterol ruim”, chamado de LDL. O que pouco se divulga é que o problema não está no colesterol encontrado nos alimentos, pois ele não afeta tanto o colesterol no sangue na maioria das pessoas. O risco maior está nas gorduras saturadas, que estimulam a produção de colesterol no sangue. Então, por maior que sejam as taxas de colesterol no ovo (e são mesmo um pouco altas), as de gordura saturadas são bem baixas.

Talvez isso explique por que os japoneses, que comem tanto ovo, têm baixas taxas de colesterol e doenças cardíacas. O pequeno aumento do colesterol no sangue que poderia ser provocado pelos ovos é compensado com seus outros atributos saudáveis, como vitaminas.

 

Frutas

De uns tempos para cá, vejo as pessoas preocupadas com a quantidade de açúcar nas frutas. Isso talvez tenha a ver com a dieta Atkins, que condenava as frutas e suas altas taxas de carboidratos. Só que evitá-las pode prejudicar muito mais do que beneficiar.

Frutas reduzem os riscos de alguns cânceres, doenças cardíacas e de pressão e diabetes. Elas têm muita água e fibras, que ajudam a saciar ingerindo menos calorias. O aumento de açúcar que elas podem provocar é muito menor do que quando se come açúcar ou de derivados de farinha.

 

Batata

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A batata já foi acusada de tomar parte em várias doenças e no aumento de peso. Alguns estudos que relacionam a batata com o sobrepeso acusam o aumento de glucose no sangue. Só que diversos alimentos podem provocar esse aumento, incluindo os grãos e cereais integrais.

O risco da batata não é a comida em si, mas a maneira como ela é ingerida. Chips ou acompanhando fast food, sempre em grandes quantidades farão mal. Não importa o que se está comendo. É mais importante manter um bom padrão de alimentação. Batatas são ótima fonte de potássio, vitamina C e fibras.

 

Soja

A soja foi relacionada ao câncer de mama em alguns estudos envolvendo ratos e derivados concentrados de soja. Isso provocou um grande alarde tempos atrás. Já os estudos envolvendo humanos em culturas que consomem muita soja não encontrou a mesma relação. Aparentemente, nossos organismos são bem diferentes…

 

Álcool

Isso aqui não é desculpa para beber mais: consumo de álcool pode levar ao alcoolismo e doenças no fígado.

Já o consumo moderado de álcool ajuda a aumentar o “bom colesterol” (HDL) no sangue. O vinho é cheio de nutrientes que reduzem as inflamações no corpo. O segredo é beber junto com as refeições, de forma moderada. Como cada um tem um conceito próprio de moderação, aqui vão alguns padrões: 1 dose diária para mulheres e 2 doses para homens. Uma dose consiste em 150 ml de vinho, 360 ml de cerveja ou 40 ml de destilados.

 

Frituras

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Sim, fritar pode aumentar as calorias numa comida. Mas nem sempre isso é pouco saudável. O importante é o meio de fritura: gordura trans, manteiga e reduções não farão bem. Os óleos que aguentam calor são uma escolha melhor. Aliás, as vitaminas A, D, E e K são solúveis em gordura e melhor aproveitadas em alimentos fritos. Outros nutrientes como o betacaroteno (das cenouras) e o licopeno (do tomate) precisam de gordura para serem absorvidos pelo corpo. Então, frite, mas com moderação!

 

Por Pedro Wolff em Comer com Pedro.