[Crônica #1] De restos de um presente ao buquê perfeito

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NOVIDADE NO BLOG: Estela Rosa, aquela do nosso último caso real, vai ser nossa colunista, e vai escrever crônicas especialmente e exclusivamente para o Casar é um Barato! UHU! É muita alegria isso! A princípio serão 7 crônicas sobre os “causos” que aconteceram com ela, no casamento dela. E vamos torcer pra depois disso continuarmos tendo mais Estela por aqui, porque ela entende do assunto organização de casamento barato e lindo & ela escreve bem demais! Então curtam: todos os domingos ao meio dia – crônicas da noiva Estela Rosa.

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No finalzinho do ano passado reencontrei a Luisa pelas páginas da internet. Uma amiga me marcou em um post da página Casar é um barato no Facebook e a Luisa não acreditou quando me viu vestida de noiva. Ela me chamou e perguntou se eu queriacontar um pouquinho sobre o meu casamento totalmente DIY. Pois bem, a primeira parte desse reencontro delicioso saiu domingo passado… O que era pra ser só uma colaboraçãozinha acabou virando uma parceria e cá estou eu, escrevendo mais um post pra esse blog delícia. A minha ideia aqui é mostrar pra vocês, noivas em estado de nervos, que por trás de um casamento perfeito tem muita adrenalina e histórias pra contar. E esse vai ser o assunto das sete crônicas que as meninas do Casar é um barato vão postar ao longo desses próximos domingos!

Crônica 1

De restos de um presente ao buquê perfeito

Escolhi começar falando da estrela da festa. Não, não fui eu. Também não foi a daminha, nem o noivo. A estrela da festa foi o buquê. Todo mundo que vê as fotos fica encantado com a lindeza que ele é, mas não imaginam o tanto de história que tem por trás dele.

Pra contar do buquê, preciso explicar algumas coisinhas: antes de sairmos pela primeira vez, eu e Rafael ficávamos de charminho via Gtalk (flerte via MSN, quem nunca?). Numa de nossas conversas, contei a ele que havia uma personagem de um livro que pela descrição parecia que era eu. A personagem em questão era a Joaninha, a jovem apaixonada do romance português Viagens à Minha Terra, de Almeida Garret. Tempos depois, já estávamos juntos, Rafael me deu de presente as páginas do livro enquadradas, com a descrição da Joaninha. As folhas amareladas de um livro que amo viraram um quadro na parede da minha casa. Lindo, né?

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Pois bem… No domingo passado contei sobre o bilhetinho que o Rafael me entregou depois do nosso primeiro beijo. Nele estava escrito: Eu já sabia! Um rapaz muito convencido esse meu marido. Bom, as histórias com bilhetinhos não pararam por aí. Quando estávamos há uns três meses juntos, bem naquele período em que a gente fica louca sem saber se está namorando ou não, chamei o Rafael pra conversar. Eu estava super insegura (meninas inseguras, até quando?), morrendo de medo de perder aquele carinha atencioso, quase aos prantos de nervoso. Começamos a conversar, ele me tranquilizou (mas nada de pedido de namoro, acreditam?) e fui pra casa. De repente, meu celular apita: abre o resto do livro que te dei na página 96.

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Levantei da cama correndo, quase caí, agarrei o livro e lá estava: “Vai dar certo como nunca deu antes”. Com meu coração quase saindo pela boca, abracei o livro e fui ser feliz, né?

Acelera a fita! Muitos meses depois, eu estava na crise: COM QUE FLOR EU FAÇO MEU BUQUÊ? Cheguei a cogitar hortênsias, que são as únicas flores das quais gosto de verdade (mentira, também amo a flor do maracujá, mas inviável, né?). Entrei em pânico quando descobri que seria dificílimo encontrar hortênsias em julho, por conta do frio, e aí a crise aumentou. Pronto, já era, lágrimas e desespero.

Foi quando em uma das minhas buscas pelo Pinterest, (salve o Pinterest, o melhor amigo da noiva e do DIY) me deparei com um buquê de papel liiindo! E é aí que entra a minha personal DIY, Nilce Sanches. Sim, minha sogra, a artesã mais talentosa da cidade. Ela olhou a foto e disse: “Isso daí? Faço com o pé nas costas. Você só precisa decidir as cores”.

Num estalo me lembrei daquele livro antigo, aquele da página 96, inutilizado, com duas páginas estampadas na minha parede. Ele foi uma parte muito importante da minha história com o Rafa pra ficar esquecido e ir pro lixo.

E foi assim que as páginas de um livrinho de bolso, fadado ao mofo e ao lixo, viraram o buquê mais lindo da face da terra (e também as flores da lapela do noivo). Cheio de histórias, cheio de emoção, cheio de meninas de olho em um igual! Ele foi feito pra mostrar que existem soluções lindas e super fáceis para todo tipo de casamento. É só ter criatividade e paciência, que tudo vai dar certo! 🙂

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Ah, uma dica pra quem pensa em fazer um buquê desse tipo é fazer um outro buquê, mais simples, para jogar pras solteiras enlouquecidas. No meu caso, aproveitamos algumas flores da cerimônia e fizemos um buquê simbólico, afinal de contas, seria um pecado jogar essa obra de arte pro alto, né?

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Semana que vem eu venho aqui falar de novo dessa sogra maravilinda e o meu vestido.

PS: Quem quiser um buquê assim, é só falar com a Nilce! Ela aceita encomendas, viu?

Para ver o contato da Nilce, entra aqui – lá no final tem o contato dela 😉