Renda é uma coisa muito linda, gente. Sempre fico embasbacada como um pedacinho de renda pode transformar um simples vestido em um vestido lindão ou como uma tirinha de renda pode deixar uma toalha de mesa maravilhosa a ponto de arrancar suspiros. E, claro, renda é um dos tipos de tecido favoritos das noivas, principalmente por existirem de tantas formas e muitas vezes em branco. Apesar de existirem em outra cor, o branco e o cru são os tons mais comuns para esse tecido lindo.
A renda pode ser feita à mão ou em máquinas, mas a renda clássica mesmo, a que é feita à mão, que tornou famosas as nossas rendeiras, é feita com agulhas específicas e desenhos variados. O tipo de linha também muda de acordo com o objetivo. Por exemplo, para uma toalha, a linha deve ser mais grossa, já para um vestido, quanto mais leve e fina, melhor.
Nos séculos XVIII e XIX, os centros de produção de rendas eram Chantilly e Valencienses, cada um com desenhos próprios. No começo, o uso das rendas era restrito aos mantos do clero e da realeza. Já nos séculos XVII e XVIII, a renda passou a ser usada em adornos de cabeça, babados, aventais e enfeites de vestidos. No início do século XIX, foi muito empregada em vestidos, véus, casacos, luvas etc. Com o passar do tempo, a renda começou a ser usada das mais variadas formas, dando um toque manual e delicado aos ambientes.
Agora vamos ao uso da renda nos casamentos. Veja quantas formas maravilhosas de integrar essa costura delicadíssima além do vestido e do véu!